Ex-muçulmana atormentada por demônios encontra paz em Jesus: “Ele me salvou”

Nadeen nasceu em uma família muçulmana conturbada nos Estados Unidos. Seu pai era abusivo com sua mãe, a agredia e a deixava passar fome. P...

Nadeen nasceu em uma família muçulmana conturbada nos Estados Unidos. Seu pai era abusivo com sua mãe, a agredia e a deixava passar fome.

Pouco depois do nascimento de Nadeen, a mulher pediu o divórcio e voltou para seu país natal, a Jordânia. Mesmo morando nos EUA, o pai passou a visitar a menina todo o mês.

Quando ela tinha 5 anos de idade, seu pai pediu permissão para levar Nadeen em um passeio no zoológico e a mãe autorizou.

Porém, o homem tinha um plano, junto com o FBI, para levar a criança de volta aos EUA após o governo americano considerar que a mãe havia cometido sequestro internacional ao ir embora com ela anos atrás.

“Eles fizeram um passaporte para mim e enviaram meu pai. Naquele dia minha mãe me mandou para o zoológico e nunca mais me viu, nunca mais voltei a morar com ela”, contou Nadeen, em vídeo do canal Delafé Testimonies no YouTube.

Lar abusivo

Assim, a menina foi criada pelo pai em Ohio. Nadeen recebeu uma educação muçulmana que a restringia de fazer muitas coisas normais que ela via seus colegas da escola fazerem, como não andar coberta de véu e ir a jogos de futebol.

Além disso, o pai descontava a raiva que sentia da ex-esposa na filha. “Ele ficou muito bravo quando minha mãe me roubou, acho que toda vez que ele olhava para mim, ele pensava nela”, comentou Nadeen.

Por volta dos 6 anos, ela começou a sofrer abuso psicológico e agressão física do próprio pai, que a assustava lhe dizendo para não entrar em contato com a mãe, porque ela corria o risco de ser sequestrada.

“Nessa época eu sentia muita falta da minha mãe, mas não sabia o que tinha acontecido. Me lembro de dormir com um martelo embaixo da cama, no caso de alguém tentar vir me pegar. Meu pai colocava mentiras na minha cabeça, eu estava simplesmente paranóica”, relatou.

Oprimida pelo Islã e por demônios

Durante a adolescência, Nadeen se sentiu oprimida pela fé islâmica. “Eu odiava o islamismo, eu dizia [ao meu pai]: ‘Como você reza cinco vezes ao dia e me trata assim?’”, lembrou.

Certa vez, a menina ficou com piolhos no cabelo porque a casa onde morava era muito suja. Então, a escola chamou o pai para avisar sobre o problema. O muçulmano ficou enfurecido com a filha e colocou fogo em seu cabelo, causando queimaduras no couro cabeludo.

“Não havia paz, eu vi os frutos do islamismo e estavam todos podres. Foi nesse momento que um ressentimento começou a crescer em relação a Deus, que eu achava que era Alá”, observou.

Mais tarde, a adolescente desenvolveu depressão e começou a se automutilar, devido a frustração com sua vida.

“Comecei a ter pensamentos suicidas e via demônios. Eu tinha uma paralisia do sono horrível, parecia que alguém estava em cima de mim, e eu acordava gritando: ‘Demônios’”, afirmou.

Então, seu pai a levou ao psiquiatra. O médico a diagnosticou com esquizofrenia após Nadeen dizer que via demônios à noite. Ela também foi diagnosticada com Transtorno de Ansiedade grave e Transtorno Bipolar.

“Eu estava na sétima série e me deram um monte de remédios, tomava seis medicamentos diferentes. Fiquei como um zumbi ambulante. Fui à terapia, mas nada estava ajudando”, destacou.

A adolescente tentou se suicidar por três vezes, mas sobreviveu e foi internada em uma clínica de saúde mental. “Não via sentido em viver, eu era muito atormentada”, disse.

Vida mundana

No Ensino Médio, seu pai desistiu de lhe obrigar a viver como muçulmana e Nadeen começou a fazer amigos, ir a festas e beber, acreditando que o estilo de vida mundano lhe traria felicidade. “Mas ainda continuava me sentindo muito solitária”, falou.

Enquanto a adolescente ainda lutava contra a depressão e pensamentos suicidas, uma colega cristã lhe falou sobre o poder da oração e disse que sua mãe poderia repreender em nome de Jesus os demônios que lhe atormentavam.

Nadeen estava tão desesperada que aceitou e foi para a casa da colega. Ao chegar, a mãe estava orando em línguas e Nadeen foi tomada pelo diabo e a atacou.

A cristã impôs as mãos na adolescente e expulsou o espírito maligno. Naquele dia, a mulher compartilhou o Evangelho e Nadeen soube que Jesus era o único caminho para o Céu.

Trabalhando em um clube de stripper

Porém, ela não se entregou totalmente a Cristo. Depois de se formar no Ensino Médio, Nadeen mergulhou uma vida desregrada, se envolvendo com drogas e álcool, tendo relacionamentos homossexuais e trabalhando em um clube de stripper como garçonete. 

Com 21 anos, a jovem passou a ganhar muito dinheiro, conquistando um carro de luxo e um apartamento. Entretanto, ela continuou se sentindo vazia e muito triste.

Até que, certa noite, no seu quarto, Nadeen clamou por Jesus, perguntando: “Deus, quem é você? Você é Buda, Alá, você é o universo?”.

Logo depois, ela foi a uma igreja a convite de uma amigo. Durante o culto, a jovem foi tocada profundamente quando o pastor leu o versículo bíblico de Marcos 8:36: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”.

No apelo, ela foi na frente e ficou impressionada quando alguns cristãos começaram a orar e lhe entregar palavras proféticas sobre sua vida.

Depois, Nadeen começou a ler as Escrituras e descobriu que o Deus da Bíblia lhe amava muito, diferente do deus do Islã. “Pela primeira vez, meu coração sentiu paz”, lembrou ela, em lágrimas.

Nova vida com Cristo

Em 2021, ela abandonou seu trabalho no clube, entendeu que Jesus era Deus, entregou sua vida a Ele e foi batizada. 

Enquanto crescia em seu relacionamento com o Senhor, a jovem passou por uma transformação radical. A cristã perdoou sua família por tudo o que fizeram contra ela.

“Deus renovou completamente a minha mente. Deus fez uma obra em mim, eu não sentia falta do mundo”, testemunhou.

“Quando você vem a Jesus, não é apenas uma vida melhor, é uma vida nova. Eu poderia ter morrido nas tentativas de suicído e ido para o inferno. Mas Deus disse: ‘Eu estou te salvando, eu tenho um plano para você’”, declarou Nadeen.

“Ele me salvou do vício, da homossexualidade, da luxúria, e Ele quer te salvar. Não há outro Salvador”, concluiu.